Demon Slayer: Castelo Infinito desembarcou nos cinemas brasileiros como um verdadeiro fenômeno cultural. Mais do que um simples lançamento, o longa é tratado como evento exclusivo de telona — e quem quiser acompanhar o início do arco final da saga vai ter que encarar a tela grande. Com classificação indicativa para maiores de 18 anos, a decisão já gerou polêmica e frustrou boa parte do público, que agora deposita suas esperanças no futuro lançamento em streaming.
A verdade é que ainda não existe uma data confirmada para a chegada de Castelo Infinito às plataformas digitais. O cenário é incerto porque a produção tem sido tratada como um evento especial, com calendário próprio. O paralelo mais próximo é o último longa de Attack on Titan, que demorou cerca de dois meses entre os cinemas e o streaming. Se a estratégia for a mesma, o público pode esperar a estreia digital entre novembro e dezembro deste ano. Mas não há garantias: o desempenho nas bilheteiras pode estender esse prazo e manter a exclusividade dos cinemas por mais tempo.
E desempenho não falta. No Japão, Castelo Infinito quebrou recordes e já é a maior bilheteria de 2025. Nos Estados Unidos, a previsão é de uma estreia acima dos US$ 40 milhões, o que pode derrubar marcas históricas estabelecidas desde a era de Pokémon: O Filme em 1999. No Brasil, sessões lotadas reforçam o status de evento cinematográfico que vai além de uma simples adaptação de anime.
No streaming, o destino parece certo: a Crunchyroll deve ser a casa exclusiva de Castelo Infinito, já que detém os direitos da série e distribuiu o longa oficialmente. A Netflix, por sua vez, ainda oferece a maior parte das temporadas, mas peca em não trazer Mugen Train, um capítulo essencial da narrativa. Até lá, quem quiser ver o clímax da luta dos caçadores de onis precisa ir ao cinema — único lugar onde o espetáculo está disponível.
