Predador: Terras Selvagens marca um novo capítulo na clássica franquia de ação e ficção científica. Dirigido por Dan Trachtenberg, o longa transforma o conceito do “caçador supremo” em algo mais íntimo — uma história sobre fraqueza, honra e pertencimento. No centro da trama está Dek, um jovem Yautja desacreditado por seu próprio clã, que embarca em uma jornada de sobrevivência em um planeta hostil.
Banido pelo pai, líder do clã, Dek é exilado em Genna, um mundo perigoso, coberto por ecossistemas venenosos e criaturas colossais. Sem suas armas tradicionais, ele precisa reaprender a caçar e a sobreviver — e acaba encontrando aliados improváveis: Thia (Elle Fanning), uma sintética da corporação Weyland-Yutani, e Amiga, uma criatura nativa que ele adota. A convivência entre os três forma o coração emocional do filme — um predador sem glória, uma máquina que descobre emoções e um animal que ensina compaixão.
Sob a direção precisa de Trachtenberg, o longa evolui de um thriller brutal para um drama de sobrevivência cheio de camadas simbólicas. O clímax chega quando Dek descobre que a criatura que caçava, a Kalisk, é a mãe de Amiga — e que a corporação humana, liderada pela sintética Tessa, irmã de Thia, representa a verdadeira ameaça. A partir daí, Dek transforma o ambiente em sua arma, usando a própria natureza de Genna para lutar.
No confronto final, ele invade a base da Weyland-Yutani, liberta a Kalisk e enfrenta Tessa, agora equipada com um traje mecânico de combate — uma homenagem direta à clássica Ripley em Aliens. O embate termina em caos: Kalisk devora Tessa, mas explode em seguida, encerrando a batalha com a morte de ambas.
Após o confronto, Dek retorna ao seu planeta levando o crânio de Tessa como troféu. Ao exigir o dispositivo de camuflagem Yautja, símbolo máximo da honra, é novamente humilhado — mas dessa vez reage, enfrentando e matando o próprio pai. A cena termina com Dek triunfante, invisível diante do clã, erguendo sua espada em sinal de conquista.
Cena pós-créditos confirma gancho para continuação
Após o desfecho, uma cena pós-créditos retoma a história: uma nave colossal surge no céu, e Dek avisa Thia que quem está chegando é a linhagem de sua mãe. A sequência final abre espaço para novos conflitos entre clãs Yautja e reforça a ideia de uma continuação direta.
O desfecho também deixa em aberto uma possível conexão com o universo Alien, já que a Weyland-Yutani é mostrada expandindo suas pesquisas biológicas em Genna. O fracasso da missão humana e o desaparecimento de Tessa indicam que a corporação pode buscar vingança — abrindo caminho para um novo Alien vs. Predator.
Com temas de redenção e identidade, Predador: Terras Selvagens encerra uma história de sangue, empatia e propósito, mostrando que os Yautja agora caçam não apenas por troféus, mas por significado.
Predador: Terras Selvagens (Predator: Badlands) estreia nos cinemas brasileiros em 6 de novembro de 2025, com versões dublada e legendada, distribuído pela 20th Century Studios (Disney).
Assista ao trailer:
